Resenha crítica – filmes – Friend with Kids ( Solteiros com filhos)

Confesso que ele não chamou minha atenção, ao ver o feed de filmes do Netflix. Mas como estava em um dia preguiçoso para procurar outras opções, acabei optando por ele mesmo. E tão grata foi minha surpresa: o filme é muito interessante! A trama é sobre um grupo de 6 amigos, sendo que são dois casais casados e sem filhos, e uma dupla de amigos, sem nenhum envolvimento amoroso. Os seis formam um grupo inseparável, que se reuni toda semana em lugares badalados de Nova York para beber e desfrutar da mais alta gastronomia. Mas tudo muda quando um dos casais resolve ter filhos e estimula ao outro a ter também.

Assim, aquela tradição entre amigos acaba, ficando apenas os dois solteiros do grupo, avulsos na noite nova iorquina. Julie (Jennifer Westfeldt) e Jason (Adam Scott) são os melhores amigos um do outro desde a época da faculdade. Daquele tipo de amizade que dá liberdade um ao outro de ligar a qualquer hora do dia para contar sobre o novo dating que acabou de conhecer. Ou apenas para falar besteira mesmo. Mas com o passar dos anos, o relógio biológico de ambos começa a tocar e aquela vontade de serem pais vai se tornando cada vez mais latente, mas para isso faltam dois fatores muito importante: um parceiro e disposição para casamento.

Assim, a solução encontrada pela dupla foi dar andamento a uma produção independente, mantendo a grande amizade existente entre os dois mas agora criando um filho juntos. Tudo perfeito na teoria! Mas contrariando todas as previsões, a projeto deu até certo, até determinado momento, pelo menos.

De imediato, uma das cenas mais hilárias do longa, na minha opinião, é quando eles decidem que, em vez de pagar pela inseminação artificial, que é caríssima, eles resolveram tentar o modo “tradicional” de se produzir um bebê!

Outra passagem que merece destaque é quando, um dos amigos resolve os criticar pela forma como levam suas vidas e Jason expõem claramente que amor é mais que envolvimento ou atração sexual. Amor é você se sentir bem com alguém em qualquer momento da vida, e não apenas das horas alegres. Amor é saber identificar que um dos quesitos mais importantes na educação de um fillho é ter valores morais e principios em comum com o parceiro e não simplesmente escolher alguém porque você tem atração sexual por ele. Escolher alguém para se ter um filho é uma das escolhas mais importes da vida e assim demanda comprometimento, dedicação e acima de tudo respeito.

Confesso que espera mais do final do filme. O filme segue uma linha em que tudo se desenrola de uma forma que não se imagina, traduzindo assim o seu diferencial das comédias do gênero, mas peca apresentando um final bem clichê. Mas isso não tira o seu brilho e continua sendo uma ótima opção para quem busca uma comédia inteligente e que gosta da temática “relacionamentos”.

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